O prêmio mais desimportante da Internet mundial enquanto rede virtual situada em um planeta habitado chega a sua sétima edição mais desimportante do que nunca!!! Afinal de contas, pouquíssimas pessoas ouviram falar dessa tão prestigiosa premiação, depois de tantos anos de experiência. Mas, como diz aquela natimorta campanha governamental, somos brasileiros e não desistimos nunca! Agora vamos deixar de enrolação e divulgar os premiados!
TELEVISÃO
- Pior novela: Os Mutantes: Caminhos do Coração - Na boa, se você viu os vencedores da Tassa no ano passado, deve ter se tocado que este foi o premiado mais previsível de todos. Tá pra nascer novela mais bizarra na história da televisão brasileira, ainda por cima levando-se a sério. Isso era tão previsível que a novela começou ainda no ano retrasado e já era considerada uma das piores de toda a década.
- Pior apresentador: Britto Jr. - Perto do apresentador do programa A Fazenda, o público telespectador começou a achar aquela podreira chamada Big Brother Brasil um programa até legalzinho. Poucas vezes viu-se alguém conduzir tão mal e porcamente (não tem nada a ver com os bichinhos da Casa dos Artistas no campo) uma atração que se pretendia tão... como dizer... diferencial. No fim, mostrou-se com as mesmas mutretas e conchavos de sempre.
- Pior apresentadora: Xuxa Meneghel - Diante das câmeras, foi a mesma burocracia de sempre. Mas foi atrás delas o grande acontecimento xuxesco do ano. No Twitter, ESCREVENDO DO JEITINHO DELA, PERTURBOU UM MONTE DE GENTE COM SUA CAIXA IMENSAMENTE ALTA. Ainda por cima, sua filha alfabetizada em inglês (eufemismo para "semianalfabeta") fez uma burrada por lá e foi zoada por meio mundo. A Xoxa se emputeceu, fechou o Twitter (o dela, claro), fez beicinho e falou que ninguém mais falaria com o anjo dela. Tá, caguei.
- Pior programa de TV (pacote completo, ou seja, no geral, humorístico e de auditório): Norma - Na verdade, ninguém entendeu até hoje do que se tratava: se era um programa convencional, de humor ou de auditório. Ou interativo. Ou sabe-se lá o quê. Enfim, eu nem assisti pra conferir. Acho que todos os que têm TV em casa tiveram a mesma ideia.
CINEMA
- Pior filme nacional do ano: Mesa de Bar: Onde Tudo Acontece, dirigido (ou não...) por João Uchôa Cavalcanti Netto - Seis curtas sobre conversas de bar, rodados num shopping center (jabaculê descarado detected), que juntos não valem um. O detalhe é que o filme fazia parte de um curso de cinema! Se esses são os cineastas brasileiros do amanhã, o cinema nacional está perdido.
- Pior filme em língua estrangeira do ano: Transformers: A Vingança dos Derrotados, dirigido por Michael Bay - Continuação tão inevitável quanto desnecessária, provou ser mais um espetáculo vazio de efeitos especiais entremeados por um fiapo de roteiro. Daqueles filmes que pessoal gasta o preço do ingresso, e depois descobre que jogou dinheiro fora.
VARIEDADES
- Troféu Bundinha de Bebê: "Eu quero é saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que se encontra", por Luiz Inácio Lula da Silva - Tá, bem que a Dilma Rousseff tentou ganhar essa com a frase em que responsabilizava o meio ambiente pela falta de desenvolvimento econômico. Até o Boris Casoy, no último dia do ano, se candidatou fortemente ao prêmio com a frase em que afirmava que garis não teriam direito a desejar um feliz ano novo por representarem o grau "mais baixo da escala de trabalho". Mas não tem jeito: o prêmio para a frase mais cretina do ano foi para o presidente mais frasista da história-deste-país. Na verdade, pra variar, poderia ser dado pelo conjunto da obra: não faltaram frases lulais candidatas a ganhar a honraria. Como aquela em que disse que Sarney tinha história suficiente pra não ser tratado como uma pessoa comum. Ou aquela que diz que a crise foi causada por gente branca de olhos azuis. Ou aquela em que ele mandava dar uma cheiradinha no pré-sal. Sem falar naquela que dizia que Jesus Cristo, hoje, teria que chamar Judas pra fazer coalizão...
- Troféu Laxante de Ouro: Cop-15 - Precisa dizer por quê? A cúpula do meio ambiente em Copenhague, tão esperada e aguardada, teve um impacto de um pum de cromossomo. Ou seja, não deu em rigorosamente nada. É possivelmente o maior fail planetário (isso pra usar uma palavrinha que tá na moda) de todos os tempos.
- Troféu Capacete Viking: Elin Nordegren - A ex-modelo sueca, antes vista como um dos símbolos de um casamento perfeito e bem sucedido (o outro era o então marido, o golfista Tiger Woods), viu seu castelo desmoronar com a revelação de que ele tinha uma amante. Deu uns catiripapos no golfista, que bateu com o carro e acabou desencadeando a história toda. De repente, amantes e ex-amantes de Woods começaram a pipocar como coelhos em época de reprodução. Ainda bem que a Sônia Abrão não é norte-americana...
- Troféu Florentina de Jesus: Eu Sou Stefhany (Melô do Crossfox), interpretada (sic) por Stefhany (duplo sic) - A versão de A Thousand Miles, de Vanessa Carlton, pegou geral - pena que seja tão ruim. Sua intérprete não sabe cantar, ainda não tem idade pra dirigir (pelo menos não tinha, na época em que o vídeo fez sucesso) e não se sabe se a cantora tem futuro pra além dos quinze minutos de fama que ela ganhou graças à exposição da música na Internet.
- Troféu Mao Tsé-Tung: Sérgio Naya - O cara do Palace II, aquele prédio que desabou às vésperas do Carnaval de 1998, foi sentar-se no colo do capeta também às vésperas do Carnaval, só que onze anos depois. Demorou, mas enfim a justiça divina foi feita. Só tô com pena é do Inferno, que vai acabar desabando graças a seus projetos furados.
- Troféu Carlo Collodi: O "pacífico" programa nuclear iraniano - O projeto do regime teocrático do país, que ganhou apoio do Lula, já voltou a receber sanções da Agência Internacional de Energia Atômica por seu pouco convencimento. Até China e Rússia votaram a favor das sanções. Dessa forma, o Brasil vai acabar se queimando de vez com suas escolhas erradas.
- Maior vergonha alheia do ano: Vanusa cantando o Hino Nacional Brasileiro - Ainda não acredita? Não seja por isso.
Este ano, pela primeira vez, deixamos na mão da galera a definição de duas categorias. Elas estão reproduzidas abaixo.
- Prêmio Ben Johnson: Diego Maradona, pela sua, digamos, alta performance no comando da seleção argentina - O sufoco que nossa vizinhança de baixo passou pra se classificar pra Copa do Mundo e a vomitação (se é que tal palavra existe) de asneiras que ele fez depois da missão cumprida foram lembrados por 40,23% dos votantes (35 dos 87 votos) no Golblog FC. Em segundo, com 25,29% (22 votos), ficou o festival de atletas brasileiros flagrados em exames antidoping. O péssimo desempenho dos times pernambucanos nos campeonatos nacionais ficou com 18,39% (16 votos). Já as malas em profusão circulando pelo Campeonato Brasileiro ficaram com 16,09% (14 votos).
- Funçionáril du Ânus: José Sarney - O presidente do Senado ganhou a enquete do Carrapatadas com 22,03% (13 votos). Celso Amorim acabou em segundo, com 15,25% (9 votos). Fernando Lugo foi o terceiro, com 11,86% (7 votos).
AS MALAS
- Mala de Bronze: Barack Obama - O presidente dos Estados Unidos é o terceiro mais mala segundo a crítica especializada (ou seja, nós) por não corresponder ao que o pessoal (ou seja, o mundo inteiro) esperava. Muito falatório, muito oba-oba, mas ação que é bom, neca. Além disso, será para sempre conhecido como o presidente que foi a Copenhague duas vezes em menos de dois meses, sempre em cima da hora, e foi uma completa nulidade em ambas. Cada chefe de Estado, pelo visto, tem o Waterloo que merece.
- Mala de Prata: Dilma Rousseff - Não vamos nem entrar no mérito de que aproveitaram uma doença que ela sofreu pra pintá-la como uma "mulher guerreira". Vamos nos ater ao que ela fez e disse, como discursar falando que não haveria mais apagão no Brasil duas semanas antes de um apagão atingir metade do país, ou o fato de ter chorado em solenidade por causa de seus colegas de guerrilha, talvez se esquecendo das vítimas do terrorismo que queria implantar uma ditadura esquerdista no Brasil, na época da ditadura militar...
- Mala de Ouro: Mahmoud Ahmadinejad - O presidente iraniano segue com sua verborreia ao defender com unhas e dentes o suspeitaço programa nuclear do país e fazer cada vez mais amiguinhos entre os não-alinhados (ou antiamericanos, o que dá no mesmo). Ainda teve o negócio da reeleição fraudada e confirmada com cacetadas nos que protestavam contra (o Lula comparou aquilo com brigas entre torcedores de futebol, em mais uma de suas inúmeras metáforas futebolísticas).
- O Mala da Década: Osama bin Laden - Qual a conclusão que pode ser tirada do último ano do século XX e dos nove primeiros do XXI? O mundo ficou mais inseguro. Isso se deve ao dia 11 de setembro de 2001, quando Osama bin Laden e seus cupinchas tocaram o terror em Nova Iorque. Dali em diante, a coisa só piorou: Londres, Báli, Madri, Mumbai... Até isso acabar, vai demorar muito tempo e, não vamos nos iludir, muitas vidas ainda serão ceifadas.
Agora sim, rufem os tambores! O Mala do Ano de 2009 é...
JOSÉ SARNEY
Não teve pra ninguém! O presidente do Senado apareceu na imprensa nunca fazendo tanta lambança em quase vinte anos, desde que deixou a presidência da República. Se bem que o troço este ano foi bem equilibrado, mesmo porque a parada era bem dura - tanto que o senador amapo-maranhense ganhou a eleição por apenas um único voto, o que só tinha ocorrido uma única vez, há quatro anos, quando Lula ganhou de Roberto Jefferson. Mas vamos deixar de enrolação e divulgar os resultados finais:
- José Sarney, velho conhecido de outros carnavais (desde a época do entrudo, pra ser mais exato): 23,73% (28 votos)
- Barack Obama, aquele que prometeu mudar o mundo, mas fez a fama e deitou na cama da Casa Branca: 22,88% (27 votos)
- Mahmoud Ahmadinejad, o barbudão atômico e protonazista que quer bombar (literalmente) a Humanidade: 20,34% (24 votos) [N.R.: noooooooooooooooofa!!!!!!]
- Manuel Zelaya, o híbrido de Hugo Chavez com Ratinho que não quer largar o osso de jeito nenhum: 17,80% (21 votos)
- Protógenes Queiroz, o pseudossuper-herói que seguirá a caminho do definitivo anonimato: 15,25% (18 votos)
Total: 118 votos
Por este ano é só. Bom ano a todos!!!
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