Pior escola, pior samba-enredo e pior conjunto alegórico: Portela - Acho que só o presidente Nilo Figueiredo, o Muammar Kadafi de Oswaldo Cruz e Madureira, ainda não percebeu que deveria ralar peito da maior campeã do Carnaval carioca. Já começou quando do incêndio que atingiu a Cidade do Samba, em que ele foi o idealizador da proposta esdrúxula de as três escolas atingidas não serem julgadas, mesmo com a capacidade delas de vencer tal adversidade em um mês. Talvez ele soubesse do que estava por vir. O samba-enredo que não colaborou para um bom desfile também ajudou no desastre. Para piorar, a Portela ainda terá que pagar uma multa de cem mil reais por ter atrasado o final do desfile em um minuto. Só resta a ele reconhecer que não é um bom dirigente para a agremiação. Se isso não acontecer, só Deus sabe o que reserva o futuro para a escola.
Pior enredo: Unidos da Tijuca - A proposta inicial de Paulo Barros, campeão no ano passado com um enredo claro como água, era o medo no cinema. Beleza, um tema original que esperava-se que fosse explorado de forma objetiva. Porém, não foi isso que aconteceu. O que se viu na Sapucaí foi um mero amontoado de filmes que despertavam riso ao invés de medo. Até A Fuga das Galinhas e Priscilla, a Rainha do Deserto entraram na roda. Avatar mereceu um carro inteiro - mereceu, claro, segundo o carnavalesco. O resultado foi que ninguém entendeu nada, só ele mesmo.
Pior comissão de frente: Vila Isabel - Na boa, o que era aquilo? Tudo bem, estava dentro do enredo, mas aquela Medusa da comissão de frente destoou da beleza plástica do restante do desfile. O tripé foi toscamente concebido e não deve ter agradado a 12 marmanjos ficar segurando cabeça de cobra na frente de todo mundo. Pois é: essa foi a única utilidade deles na comissão de frente.
Pior escola do Grupo de Acesso: Caprichosos - Foi o final de uma tragédia de erros que tomou conta da agremiação de Pilares. Com um desfile tosco até as últimas consequências, a Caprichosos se arrastou na Avenida com alas quase sem fantasia e um incompreensível bolo de noiva estilo Paulo Barros que não deu certo. O enredo era Gente Humilde, mas o desfile foi humilde até demais.
Vesti uma fantasia de mico e saí por aí: O gigantismo exagerado do Salgueiro - A escola do Andaraí vinha fazendo um belo desfile, até que começou a dar tudo errado. O motivo? Os carros alegóricos exageradamente gigantescos, que nunca fizeram o estilo de Renato Lage. A escola estourou o tempo em dez minutos e poderia até brigar pelo título se não fossem os problemas... OH, WAIT! Digo, poderia brigar pelo vice-campeonato, já que a Beija-Flor não perderia esse título nem que desfilasse sem fantasias e alegorias. Menos mal que o Salgueiro acabou em quinto e terá nova chance no Sábado das Campeãs.
Fotos: Folhapress (desfiles do Grupo Especial) e Agência O Dia (desfile da Caprichosos)
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