O Teatro Kodak ficou muito grande pra tanta pequeneza durante a tradicionalíssima entrega da edição 2006 da Tassa di Prástico, que consagra para todo o sempre os piores de cada ano. O teatro lotado - de espaços vazios, eu sei, mas não deixava de estar lotado - consagrando os grandes vencedores das mais diversas categorias (se é que isso é possível). O grande momento da noite, depois da abertura (com um dos candidatos ao prêmio máximo da noite, o ex-deputado, ex-presidente de partido e ex-croto Roberto Jefferson Pavarotti Collor de Mello, cantando lindamente Nervos de Aço), foi a grande entrega do prêmio O Mala do Ano para o futuro ex-presidente Luiz Inácio Lulla-Lá Bem Longe Daqui, o 301º Picareta. Extremamente emocionado, depois de receber o troféu (uma mala gigante de aço, sem alça, sem rodinha e, pior, sem dinheiro dentro), fez um discurso cheio de metáforas em que enumerava as realizações do Governo que não foram realizadas, e que garante que serão realizadas neste último ano de governo, visando a reeleição. Assim, ele se lança como forte candidato ao bicampeonato na categoria.
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